ABSTRACT
Objetivo: identificar los factores pronóstico en disfagia luego de un accidente cerebrovascular (ACV), reportados en la literatura científica, como resultado de la revisión y búsqueda sistemática. Materiales y métodos: la búsqueda y revisión sistemática se realizó en las bases de datos PubMed, EBSCO y Biblioteca Virtual en Salud (BVS). Fueron revisadas publicaciones entre los años 2002 y 2012: investigaciones con seres humanos, mayores de 19 años, estudios pertenecientes al área de la salud y publicaciones arbitradas; además, se consideraron las referencias citadas de los últimos 10 años de cinco revisiones sistemáticas. Con los artículos obtenidos, se construyó una base de datos en función de la base de datos de origen, tipo de artículo, año, país de publicación, autores y título. Los artículos fueron leídos y seleccionados de acuerdo al objeto de estudio. Por último, se identificaron y clasificaron los factores pronóstico como endógenos o exógenos, y se ordenaron en una matriz con base en los constructos de la Clasificación Internacional de la Funcionalidad, la Discapacidad y la Salud (CIF). Resultados: se incluyeron 83 artículos. La mayor producción de publicaciones se registró para el año 2009 y se concentró en los países desarrollados. Las variables endógenas reportadas con mayor frecuencia fueron: aspiración, localización de la lesión y edad. Conclusiones: no existe un consenso sobre los factores que se deben tener en cuenta para determinar el pronóstico de la disfagia luego de un ACV y, en consecuencia, se requiere de un mayor esfuerzo de investigación en esta área
Objective: To identify the prognostic factors in dysphagia after stroke reported in the scientific literature as a result of a search and a systematic review. Materials and methods: The search and systematic review was conducted in PubMed, EBSCO and Biblioteca Virtual en Salud (BVS). Publications between 2002 and 2012 were reviewed: research with humans, older than 19 years old, studies belonging to the area of health, refereed publications, and references cited in the last 10 years of five systematic reviews were considered. With the obtained articles a database was built in function of the database of origin, type of article, year, country of publication, author and title. The articles were read and selected according to the object of study. Finally, prognostic factors were identified and classified as endogenous or exogenous, and were arranged in a matrix based on the constructs of the International Classification of Functioning, Disability and Health (ICF). Results: 83 articles were included. Increased production of publications was recorded for 2009 and concentrated in developed countries. Endogenous variables most frequently reported were: aspiration, lesion location and age. Conclusions: There is no consensus on the factors to be taken into account in determining the prognosis of dysphagia after stroke and consequently a greater research effort is required in this area
Objetivo: Identificar os fatores prognósticos em disfagia depois de um acidente vascular cerebral (AVC), reportados na literatura científica, como resultado da revisão e busca sistemática. Materiais e métodos: A busca e revisão sistemática se realizou nas bases de dados PubMed, EBSCO e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Foram revisadas publicações entre os anos 2002 e 2012: pesquisas com seres humanos, maiores de 19 anos, estudos pertencentes à área da saúde e publicações arbitradas; além disso, se consideraram as referências citadas dos últimos 10 anos de cinco revisões sistemáticas. Com os artigos obtidos, construiu-se uma base de dados em função da base de dados de origem, tipo de artigo, ano, país de publicação, autores e títulos. Os artigos foram lidos e selecionados de acordo ao objetivo de estudo. Por último, identificaram-se e classificaram-se os fatores prognósticos como endógenos ou exógenos, e se ordenaram em uma matriz com base nos construtos da Classificação Internacional da Funcionalidade, a Deficiência e a Saúde (CIF). Resultados: Incluíram-se 83 artigos. A maior produção de publicações registrou-se para o ano 2009 e se concentrou nos países desenvolvidos. As variáveis endógenas reportadas com maior frequência foram: aspiração, localização da lesão e idade. Conclusões: Não existe consenso sobre os fatores que devem-se ter em conta para determinar o prognóstico da disfagia depois de um AVC e, em consequência, se requere de um maior esforço de investigação nesta área